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Um pouco mais sobre mim

Um pouco mais sobre mim

Henry Jenné quando criança

Com 1 ano e meio de idade

Desde a infância tive uma forte inclinação para arte. Ainda muito criança comecei a pegar lápis e papel e fazer meus rabiscos que, aos poucos, foram tomando ar de desenhos. Com o passar do tempo meus pais foram me encorajando a desenhar, e passaram a me presentear com cadernos e lápis coloridos. No entanto, com o passar dos anos e conforme eu ia crescendo, meus desenhos passaram a sair do papel e ganharam também outros lugares, tais como paredes da casa e até mesmo rodas de automóveis que por destino paravam em nossa calçada.

Henry no Colégio Presidente Médici

Aos 6 anos e meio no colégio

Quando por volta dos 5 anos eu queria por tudo iniciar no colégio, mas faltavam ainda algumas semanas para que eu completasse os 6 anos, e naquela época os colégios eram bem taxativos quanto a idade mínima para se iniciar na primeira série: 7 anos. Eu chorava por não poder ir para o colégio, ao ponto de insistir dia e noite com minha mãe para me levar até a escola para que eu mostrasse para diretora os meus desenhos, certo de que ela se comoveria com os meus dons artísticos, aceitando-me antes de completar a idade mínima necessária. O plano funcionou, e poucos dias depois minha mãe foi chamada para que eu fosse submetido a um período inicial de teste em que eu me saí bem e pude seguir com a classe.

henry jenné desenho em grafite feito pelo escritor

Desenho em grafite feito pelo escritor

Paralelo aos estudos, continuei com minhas atividades artísticas, em especial os desenhos. Quando eu estava por volta dos 12 anos de idade um de meus tios abriu uma fábrica de pranchas de surf e como meus desenhos chamavam a atenção ele resolveu entregar em minhas mãos a sala de pintura da fábrica, a qual eu a transformei no meu mais novo e incrementado laboratório de arte, até então.

Henry Jenné escrevendo um de seus primeiros escritos em 1992

Em 1992 escrevendo um dos meus primeiros textos

Pouco tempo depois dessa fase, estando já por volta dos 15 anos, comecei a me interessar também por outros tipos de arte, tais como música e teatro. Foi nessa mesma época que comecei também a escrever meus primeiros textos literários. E foi  nessa mesma época que entrei para a primeira série do segundo grau e juntou o desejo de conhecer o mundo com a adolescência e a rebeldia. Posso garantir que foi a fase mais divertida que eu tive até então. Uma fase de produção e desenvolvimento artístico intenso, contato com pessoas que lidavam e respiravam arte e que me fizeram conhecer mundos muito ricos e gratificantes em termos de alegria e criatividade.

Henry Jenné ensaiando bateria aos 17 anos

Aos 17 anos ensaiando música em casa

Além da música posso dizer também que o teatro foi muito marcante pra mim, pois além de me trazer muita alegria, me fez conhecer outro tanto de pessoas que possuíam um astral muito legal.  Essa fase artística que vivi na minha adolescência contou com a maior liberdade que um jovem pudesse ter, pois meus pais jamais se opuseram a eu viver (embora de forma muito positiva) de corpo e alma essa fase. Muito pelo contrário, minha mãe, por exemplo, me ouvia com interesse quando eu contava a ela sobre as peripécias que tínhamos de fazer (eu e meus colegas) para que pudéssemos sair escondido do colégio e ir à algum lugar onde pudéssemos ensaiar teatro ou música.

Henry Jenné em 1994 interpretando em uma peça de teatro

Aos 18 anos representando em uma peça de teatro com amigos

Embora tenha havido alguns inconvenientes, não há sequer um episódio dessa fase que me traga qualquer lembrança ruim. Muito pelo contrário, como acabei de mencionar logo acima, foram talvez os melhores anos da minha vida em termos de fazer o que quiser sem se importar com ninguém, muito menos com o tempo que, para um jovem como eu na época, estava apenas passando. Contudo, voltei a me interessar pelos estudos e conclui com afinco todo o segundo grau. Ainda antes de entrar na faculdade passei a me interessar por religiões e filosofias e decidi então conhecer o budismo. Durante estes anos muita coisa se desmistificou para mim, além da certeza de que muito pouco uma religião ou filosofia de vida, seja ela ocidental ou oriental, se difere uma da outra, e não há sentido algum em dizer que uma é melhor ou pior do que a outra.

Henry Jenné em templo budista em São Paulo

Aos 20 anos, com Dona Francisca em Templo Budista na cidade de Ibiúna

Todas são boas e se complementam entre si, além de promoverem a paz e a harmonia entre as pessoas. Todos somos filhos do mesmo e único Deus e podemos alcança-lo, se assim desejarmos. Foi o que eu aprendi com todas. Quando chegou a hora do vestibular optei pelo curso de Administração e posso dizer que fiz a escolha certa, pois me identifiquei muito com o curso. A época da faculdade foi maravilhosa, cheia de descobertas, pensamentos sobre o futuro, ideias abrangentes e a vontade de descobrir o mundo do trabalho. Já no início do curso comecei a trabalhar em uma grande empresa nacional do ramo de distribuição de combustíveis, onde permaneci por 5 anos.

Henry Jenné em sua formatura em Administração

Formatura em Administração em 1998

 No entanto, já após algum tempo de formado, decidi por deixar a empresa e voltei a trabalhar com meus pais num comércio de tecidos que eles tinham na cidade onde vivíamos. Logo em seguida, em meados de 2001 levantei o que eu havia conseguido juntar de dinheiro nos últimos anos e decidi morar por um tempo nos Estados Unidos. Na oportunidade aproveitei não apenas para viajar e conhecer outro país, mas também para estudar inglês em uma escola de línguas americana.

Henry Jenné em San Francisco california

Em San Francisco USA – 2001

Essa foi minha primeira experiência em um país estrangeiro e também uma das mais gratificantes. Os Estados Unidos é um país maravilhoso e cheio de oportunidades, rico em artes, cheio de lugares históricos e muito bem preservados. Além disso, possui uma imensa quantidade de parques nacionais com infraestrutura de excelente qualidade. O maior tempo que passei por lá foi na cidade de San Francisco, talvez um dos maiores (senão o maior) centro cultural de todo Estados Unidos. A cidade é repleta de pontos culturais e escolas de cinema, não sendo raro topar com alguma equipe de filmagem produzindo algum filme que, não muito longe, acaba indo parar nas telas de cinema.

Henry Jenné com Adriano Garib curso de teatro e televisão em 2003

Em 2003 com o ator Adriano Garib em curso de teatro e televisão

Ao retornar ao Brasil dei aulas de inglês por um tempo e em seguida voltei a trabalhar na área administrativa de outra grande empresa, quando em meados de 2003 tomei a iniciativa de deixa-la e experimentar a área artística e de comunicação. Foi quando iniciei um curso de teatro voltado para televisão, o qual teve duração de cerca de um ano. Durante esse mesmo período passei a escrever artigos relacionados a Administração e resolvi encaminha-los ao jornais conhecidos no estado. Para minha alegria os artigos foram muito bem recebidos e pude publicar uma grande quantidade deles.

Henry Jenné e seu artigo no Jornal Diário Catarinense

Um de meus artigos publicados em jornais entre 2003 e 2007

Logo vieram também convites para escrever em algumas revistas e para participar de encontros e seminários cujos temas eram relacionados ao que eu escrevia. Nesse período surgiu a ideia de escrever um livro, composto basicamente pelos textos com temas variados e que já haviam sido publicados nos jornais. Entretanto, a ideia de utilizar os artigos acabou perdendo espaço para uma outra, ou seja, a de escrever um livro completamente distinto. Foi quando em Maio de 2006 eu escrevi o que eu vim a chamar de meu primeiro trabalho literário. “Em Busca dos Jardins do Éden” (como se chamou o trabalho) acabou não sendo publicado e eu decidi engavetar o projeto por algumas questões, dentre elas por ter identificado que eu ainda precisava amadurecer a ideia de me tornar um escritor em definitivo. Com isso, em 2007 voltei a trabalhar na área administrativa e iniciei um curso de MBA em Internacionalização de Empresas, o qual acabei por conclui-lo no ano de 2008, após a realização de um módulo internacional na Universidade Argentina de La Empresa (UADE), em Buenos Aires/Argentina.

Henry Jenné em 2008 quando concluiu modulo na universidade Argentina de La Empresa em Buenos Aires

Em 2008 concluindo o módulo internacional de MBA em Buenos Aires/Argentina

Após a conclusão do curso e ainda trabalhando na área administrativa, passei em um concurso e ingressei, em Maio de 2009, no governo do estado de Santa Catarina. Nessa ocasião veio uma outra grande mudança, não apenas de emprego, mas também de cidade. Passei desde então a morar em Florianópolis, capital do estado. Os anos no funcionalismo público foram muito importantes para mim, assim como a experiência de viver por tanto tempo longe da minha cidade natal. Durante esse período procurei-me ocupar do meu tempo livre com atividades relacionadas a arte, voltando a desenhar com certa frequência e também montando uma banda com colegas de trabalho.

Henry Jenné praticando yoga em 2011

Praticando Yoga em 2011

Nessa mesma fase tive contato com outra cultura oriental e também filosofia, onde passei a estudar e praticar yoga. A yoga foi algo extremamente prazeroso em que pude comprovar o quanto a forma como agimos e pensamos são fundamentais para nossa saúde e bem estar. Ainda hoje faço minhas práticas regularmente, até porque sua pratica pode ser aliada a qualquer outro tipo de atividade física e pode ser realizada por qualquer pessoa, em qualquer idade.

Henry Jenné com a banda Watersnake

Em 2012 quando montou uma banda com colegas de trabalho

A fase musical que vivi por volta do ano de 2012 também foi muito divertida e proveitosa. Pude com ela recordar alguns bons momentos que vivi durante a minha adolescência. Entretanto, mesmo com a música e os desenhos, sentia ainda que faltava algo para me completar profissionalmente e foi então que voltei a escrever. Porém, foi somente em 2013 e após uma viagem que realizei ao extremo sul da américa que a ideia de me tornar escritor despontou com a força necessária para romper com as barreiras que ainda existiam. Após retornar da viagem passei por um momento muito reflexivo em razão da experiência que eu havia vivido, e nessa fase da vida, já com 40 anos e com a maturidade necessária para decidir que caminho seguir na vida obtendo dela o máximo possível de felicidade, tomei a decisão de abdicar da carreira de administrador para me dedicar integralmente e com todas as minhas forças ao sonho de me tornar escritor.

Foi quando, no início de 2015, escrevi “21 Dias Nos Confins do Mundo”, um livro de ficção baseado em fatos reais e a qual a editora Novo Século interessou-se em publica-lo.

Henry Jenné após a assinatura do contrato de edição do livro 21 dias nos confins do mundo com a editora novo século

Foto tirada em 2015, logo após a assinatura do contrato de edição do livro 21 Dias Nos Confins do Mundo com a editora Novo Século

 

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