English Translation Below
TRIBUTE TO ALEJO CONTRERAS STAEDING – ANTARTIC EXPLORER
Uma enorme perda para a Antártida, especialmente nos dias de hoje com relação ao Aquecimento Global. Alejo Contreras foi um dos maiores exploradores Antárticos, e o primeiro Latino Americano a alcançar o Pólo Sul caminhando (1989).
Nevologista e Montanhista, fez também parte do Grupo de Resgate da Cordilheira dos Andes. Durante as duas últimas décadas trabalhou com a Cia DAP, empresa aérea que realiza atividades logísticas de alta complexidade no Território Antártico.
Alejo também foi o primeiro Latino Americano a alcançar o pico da montanha mais alta da Antártida – 1983 (Monte Vinson – 4987mts), e responsável por guiar mais de uma centena de expedições pelo Continente Antártico, sendo a maioria delas de caráter científico.
É importante mencionar também que ele foi oficialmente a pessoa que mais esteve no Pólo Sul (18 vezes). Seu conhecimento foi utilizado como base científica em diversos estudos ao redor do mundo.
E todo amor que ele tinha pela Antártida nasceu de um livro que ele leu quando ainda era garoto. Não é simples falar de alguém da sua grandeza, especialmente por ser ele uma pessoa simples e que se dirigia a um aluno de colégio da mesma forma que se dirigia a um astronauta. Em minha opinião, com relação aos seus feitos, a sua maior grandeza foi a sua simplicidade, o que o tornava uma pessoa única.
Ele foi o único personagem no livro “21 Dias Nos Confins do Mundo” que eu mantive o seu próprio nome.
Durante uma entrevista em que foi perguntado sobre sua expectativa com relação ao futuro da Antártida, respondeu que se trata de um continente onde não há fronteiras, nem países específicos. Sendo que o que prevalece é o espírito de cooperação entre as pessoas e que esse espírito de cooperação jamais deveria se perder. Seu desejo era que a Antártida fosse reservada para Paz e para a Ciência.
Eu o conheci em Novembro de 2013 em Cabo de Hornos, na Ilha Navarino (por obra do acaso ou divina) e depois disso nosso contato foi pouco e através de e-mails. Mesmo assim, eu sempre me referi a ele (profundamente orgulhoso) como amigo. Sou muito grato por tê-lo conhecido e espero que o seu legado nunca se perca.
Henry Jenné
VIDEO TRIBUTE ALEJO CONTRERAS (ENGLISH/PORTUGUESE)
A huge lost to Antártida, specially nowadays regarding to the Global Warming. Alejo Contreras was one of the greatest Antartic Explorers, and the first Latin American to reach The South Pole walking (1989).
Nevologist and Mountaineer, he also made part of the Andean Mountain Range Rescue Group. During the last 2 decades he worked at the DAP, an airline company that also carries out high complexity logistic activities in the Antarctic Territory.
Alejo was also the first Latin America to reach the peak of the highest Mountain in Antártida – 1983 (Mte Vinson – 4987mts), and responsible to guide more than a hundred expedition through the Antartic Continent, being most of them scientific expeditions. It is also important to mention that he was (officially) the person who has been for more times in the South Pole – 18 times.
His knowledge was useful as the scientific basis for several studies around the world. And all his love for Antartida came from a book that he read when he was stil a boy. So it’s not simple to talk about someone of his grandeur, specially because he was someone who talked to a child in the same way he talked to an astronaut. In my opinion, regarding to his achievements, his unsurpassed grandeur was his simplicity, becoming him a single person.
He was the only character in the book “21 Days At The End of The World” that I kept his own name.
During an interview, he was asked what he expected regarding the future of Antarctica. He replied that Antarctica is a continente where there are no borders, no specific countries. What prevail is the spirit of cooperation among people and this spirit of cooperation should never be lost. His wish was that Antarctica should be reserved for Peace and for Science.
I met him in November 2013 (by chance or divine) and after that our contact was little and through emails. Even so, I was always deeply proud to have him (call him) as a friend. I am very grateful to have known him and I hope that his legacy has never been lost.
Henry Jenné